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domingo, 8 de março de 2015

Doutrina Espírita - Falibilidade

Olá,

" Admitindo a falibilidade dos anjos como a dos homens, a punição é consequência, justa e natural, da falta, mas se admitirmos concomitantemente a possibilidade do resgate, a regeneração, a graça, após o arrependimento e a expiação, tudo se esclarece e se conforma com a bondade de Deus. Ele sabia que errariam, que seriam punidos, mas sabia igualmente que tal castigo temporário
seria um meio de lhes fazer compreender o erro, revertendo assim em benefício deles. Eis como se explicam as palavras do profeta Ezequiel:
“Deus não quer a morte, porém a salvação do pecador.”
A inutilidade do arrependimento e a impossibilidade de regeneração, isso sim, importaria na negação da divina bondade. Admitida tal hipótese, poder-se-ia mesmo dizer, rigorosa e exatamente, que estes anjos, desde a sua criação, visto Deus não poder ignorá-los, foram votados à perpetuidade do mal, e predestinados a demônios para arrastarem os homens ao mal."

O C. e o I. Parte, cap. IX, item 12


Ante as devastações do mal, apóia o trabalho que objetive o retorno do bem.
Até que o espírito se integre no Infinito Amor e na Sabedoria Suprema, em círculos de manifestação que, por agora, nos escapam ao raciocínio, a falibilidade é compreensível, no campo de cada um, tanto quanto o erro são naturais no aprendiz em experiência na escola.
A educação não forma autômatos. A Ordem Universal não cria fantoches.
 Onde haja desastre, auxilia a restauração. Mobiliza as forças de que dispões, sanando os desequilíbrios, ao invés de consumir ação e verbo, atitude e tempo, grafando a veneno o labéu da censura.
 Anotaste lances calamitosos nos delitos que o tribunal terrestre não é capaz de prever ou desagravar. Vistes homens e mulheres, cercados de apreço público, aniquilar existências preciosas, derramando o sangue de corações queridos em forma de lágrimas; surpreendeu cidadãos abastados e aparentemente felizes, que humilharam os próprios pais, reduzindo-os à extrema pobreza, ao preço de documentos espúrios; assinalaste pessoas açucaradas e sorridentes que induziram outras ao suicídio e à criminalidade, sem que ninguém as detivesse; identificaste os que abusaram do poder e do ouro, erguendo tronos sociais para si próprios, à custa do pranto que fizeram correr, muitas vezes com o aplauso dos melhores amigos, e conheceste carrascos de olhos doces e palavras corretas que escamotearam a felicidade dos semelhantes, abrindo as portas do hospício ou da penitenciária para muitos daqueles que lhes confiaram os tesouros da convivência, sem que o mundo os incomodasse. Apesar disso, não necessitas enlamear-lhes o nome ou incendiar-lhes a senda. Todos eles voltarão ao quadro escuro das faltas cometidas, através de continuadas reencarnações, em dificuldades amargas, nos redutos da prova, a fim de lavarem a consciência.
 Se a maldade enodoa essa ou aquela situação, faze o melhor que possas para que a bondade venha a surgir. Segue entre os homens, abençoando e ajudando, ensinando e servindo... Todas as vítimas das trevas serão trazidas à luz e todos os caídos serão levantados, ainda que, para isso, a esponja do sofrimento tenha de ser manejada pelos braços da vida, em milênios de luta.
Isso porque as Leis Divinas são de justiça e misericórdia e a Providência Inefável jamais decreta o abandono do pecador.

Emmanuel/Francisco C. Xavier           "  Justiça  Divina  "

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