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domingo, 22 de março de 2015

Mediunidade - PROGRESSÃO OBSESSIONAL

Olá,

"Estendamos o serviço de socorro aos  processos obsessivos de qualquer procedência porque os princípios de Alan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra
a sombra e do bem contra o mal."

EMMANUEL


O estudo da obsessão é dos mais necessários no Espiritismo, dada a diversidade dos processos obsessivos.
De acordo com o pensamento de Alan Kardec, exposto em «O Livro dos Médiuns», enriquecido pela opulência da literatura mediúnica específica de Francisco Cândido Xavier, a obsessão pode começar através de uma influenciação discreta, aparentemente simples, dai evoluindo para a fascinação.
O caminho a percorrer é sutil e longo, desenvolvendo-se para formas complexas e perigosas que podem chegar ao desequilíbrio total.

Fascinação é a ilusão produzida pela ação direta de Espírito moralmente inferiorizado, na escala evolutiva, mas lúcido e consciente, sobre o pensamento do médium, mais ou menos sensível.
A ação inteligente, habilmente conduzida, perturba o raciocínio da criatura.
Não aceita outra coisa senão aquilo que lhe vem à mente, com sutileza, com vistas a determinado objetivo visado pelo Espírito, geralmente de origem vingativa.
Todos percebem a fascinação, menos o fascinado.
Os valiosos antídotos da fascinação — leitura e prece, estudo e trabalho sério — são recusados.

*

A obsessão simples é outra etapa do processo de dominação elaborado pela entidade.
A criatura sofre a influência de entidades menos felizes, algumas desejosas de prejudicá-la.
E de outras, simplesmente pelo prazer de praticar o mal, qual ocorre no plano físico.
Tal vida, tal morte, já diziam os antigos.

De modo geral, a obsessão simples não tem raízes no pretérito. Pode surgir no presente, pela invigilância da pessoa — invigilância moral.

*

O obsidiado simples pode transformar-se em verdadeiro obsidiado e até num possesso.
Se não houver reação positiva, enquanto for tempo, Nem assistência adequada, no tocante à renovação íntima, ao trabalho do bem, que assegurem mudança de comportamento, a obsessão evoluirá para formas mais graves, em contínua progressão para a possessão e a subjugação.
Ao domínio moral, pode seguir-se o domínio corporal, produzindo a subjugação.

*

Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
São casos difíceis, porque tendo a criatura perdido, pouco a pouco, o poder de reação, a capacidade de antepor sua vontade à do obsessor, a cura exigirá maior esforço dos Amigos Espirituais e dos auxiliares encarnados.
Na possessão e na subjugação, os Benfeitores, têm de curar dois ou mais enfermos: o encarnado e/ou os desencarnados.


 MARTINS PERALVA                           " MEDIUNIDADE E EVOLUÇÃO "

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