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sábado, 25 de abril de 2015

Doutrina Espírita - Compaixão e justiça

Olá,

" Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. O culpado que ela atinge não fica exonerado, e, enquanto não houver satisfeito à justiça, sofre a consequência dos seus erros. Por infinita misericórdia, devemos ter que Deus não é inexorável, deixando sempre viável o caminho da redenção.
O  C. e o I.  1ª Parte, cap. VII, § 29


O Amor Universal favorece o levantamento da escola, mas, se te negas a aprender, ninguém te pode arrancar às trevas da ignorância.
A Divina Presciência estabelece regras e meios para a higiene, mas, se desertas do cuidado para contigo, albergarás, no próprio corpo, largo pasto à imundície.
A Infinita Bondade inspira a elaboração do remédio que te alivie ou cure as doenças, nessa ou naquela circunstância difícil, mas, se recusas o medicamento, continuarás sofrendo o desequilíbrio.
 A Eterna Sabedoria promove a fabricação de extintores e encoraja a educação de bombeiros, mas, se ateias fogo na própria casa, padecerás, de imediato, os resultados do incêndio.
 A Providência Vigilante suscita a formação de recursos para o cultivo e defesa da gleba, mas, se foges do trabalho, a breve tempo terás, no próprio campo, vasta coleção de espinheiros e serpentes.
 Deus dá a semente, mas pede serviço para que o pão apareça; espalha ensinamentos, mas pede estudo para que haja aprimoramento do espírito.
Não procures enganar a ti mesmo, aguardando compaixão sem justiça.
Anota os fenômenos da existência e reconhecerás que a vida te concede guias e explicadores, estradas e máquinas; no entanto exige que penses com a própria cabeça e andes com os próprios pés.
Afirma Allan Kardec: “Certo, a misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega.” E Jesus, encarecendo a responsabilidade que nos supervisiona os caminhos, adverte-nos no versículo trinta e três do capítulo treze, no Evangelho de Marcos: “Olhai, vigiai e orai...”
 Observemos que o apelo à prudência não inclui simplesmente o “vigiai” e o “orai”, e, sim, começa, com ampla objetividade, pelo imperativo categórico: “Olhai”.

Emmanuel/Francisco C. Xavier          " Justiça Divina  "

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