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terça-feira, 5 de maio de 2015

Mediunidade - Força mediúnica

Olá,

"  Sempre se há dito que a mediunidade é um dom de Deus, uma graça, um favor. por que, então, não constitui privilégio dos homens de bem e por que se veem pessoas indignas que a possuem no mais alto grau e que dela usam mal?

“Todas as faculdades são favores pelos quais deve a criatura render graças a Deus, pois que homens há privados delas. poderias igualmente perguntar por que concede Deus vista magnífica a malfeitores, destreza a gatunos, eloquência aos que dela se servem para dizer coisas nocivas. O mesmo se dá com a mediunidade. se há pessoas indignas que a possuem, é que disso precisam mais do que as outras para se melhorarem. pensas que deus recusa meios de salvação aos culpados? ao contrário, multiplica-os no caminho que eles percorrem; põe-nos nas mãos deles. cabe-lhes aproveitá-los. Judas, o traidor, não fez milagres e não curou doentes, como apóstolo? deus permitiu que ele tivesse esse dom, para mais odiosa tornar aos seus próprios olhos a traição que praticou.”
O L.M Questão nº 226 ­Parágrafo 2º

Considerando-­se a força mediúnica como recurso inerente à personalidade  humana,  de  vez  que,  dentro  de  grau menor  ou maior, transparece  de  todas as  criaturas, comparemo­-la à visão comum.  Efetuado o confronto, reconheceremos que, em essência, os olhos de um   analfabeto, de um preguiçoso, de um malfeitor e de um missionário do bem não  exibem qualquer diferença na histologia da retina.  Em todos eles, a mesma estrutura e a mesma destinação.  Imaginemos fosse concedida, aos quatro, determinada máquina com vistas  à produção de certos benefícios, acompanhada da respectiva carta de instruções para  o necessário aproveitamento.  O analfabeto teria, debalde, o aparelho, por desconhecer como deletrear o  processo de utilização.  O preguiçoso conheceria o engenho, mas deixá-­lo-­ia na poeira da inércia.
 O malfeitor aproveitá­-lo­-ia para explorar os semelhantes ou perpetrar algum  crime.  O missionário do bem, contudo, guardá-­lo­i-a sob a sua responsabilidade,
 orientando­-lhe o funcionamento na utilidade geral.

Força medianímica, desse modo, quanto acontece à capacidade visual, é  dom que a vida outorga a todos.  O que difere, em cada pessoa, é o problema de rumo. Nisso reside a razão  pela  qual  os  Mensageiros  Divinos  Insistirão,  ainda  por  muito  tempo,  pela  sublimação das energias psíquicas, a fim de que os frutos do bem se multipliquem  por toda a Terra.  Não  valem  médiuns  que  apenas  produzam  fenômenos. 
Não  valem  fenômenos que apenas estabeleçam convicções.  Não valem convicções que criem apenas palavras.  Não valem palavras que apenas articulem pensamentos vazios.  A vida e o tempo exigem trabalho e melhoria, progresso e aprimoramento.  Mediunidade, assim, tanto quanto a visão física, representa, do ponto de  vista moral, força neutra em si própria.  A importância e a significação que possa adquirir dependem da orientação  que se lhe dê.
Por  isso  mesmo,  os  amigos  desencarnados,  sempre  que responsáveis  e  conscientes dos próprios deveres diante das Leis Divinas, estarão entre os homens  exortando­os à bondade e ao serviço, ao estudo e ao discernimento, porquanto a  força mediúnica, em verdade, não ajuda e nem edifica quando esteja distante da  caridade e ausente da educação.
 Emmanuel/Francisco C. Xavier            "SEARA DOS MÉDIUNS"

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