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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mediunidade - Irmãos problemas

Olá,
"  Por que não podem certos médiuns desembaraçar-se de espíritos maus que se lhes ligam e como é que os bons espíritos que eles chamam não se mostram bastante poderosos para afastar os outros e se comunicar diretamente?
 “Não é que falte poder ao Espírito bom; é, as mais das vezes, que o médium não é bastante forte para o secundar; é que sua natureza se presta melhor a outras relações; é que seu fluido se identifica mais com o de um Espírito do que com o de outro. isso o que dá tão grande império aos que entendem de ludibriá-los.”    
  O L.M. Questão nº 254­ Parágrafo 1º

São sempre muitos.  Contam-­se, às vezes, por legiões. 
Acham­-se encarnados, entre os homens, e caminham semeando revolta. 
Mostram-­se desencarnados da esfera física e comunicam a peçonha do  desespero.  Facilmente identificáveis, sinalizam a rebeldia.  Falam  em  dever  e  inclinam­-se  à  violência,  referem-­se  ao  direito  e  transformam-­se em vampiros.  Criam a dor para os outros, encarcerando­se na dor de si mesmos.  São vulgarmente chamados “Espíritos maus”, quando, mais propriamente,  são Espíritos Infelizes.  Zombam de tudo o que lhes escape ao domínio, supõem-­se Invencíveis na  cidadela do  seu  orgulho,  escarnecem  dos  mais altos  valores  da  Humanidade  e  acreditam ludibriar o próprio Deus.
  Decerto que esses irmãos, enredados a profundo desequilíbrio, estarão entre  nós,
adestrando-­nos as forças mais intimas para que aprendamos a auxiliar.  Não perguntes por que existem, de vez que emparelhávamos com eles, até  ontem, quando padecíamos ignorância maior, e nem exijas que os orientadores da  Espiritualidade lhes suprimam a condição inferior a golpes de mágica, porquanto  somos todos irmãos, com necessidade natural de assistência mútua.
Cabe-­nos, acima de tudo, a obrigação de secundar o trabalho daqueles que  nos precederam e nos inspiram, realizando o melhor.  Para isso, não te digas Inútil.  Se não prestássemos para as boas obras, por que razão nos daria Deus a  flama da consciência e o sopro da vida?
 Contudo, não basta pregar.  É preciso fazer.  Os companheiros infelizes, além de serem irmãos problemas, são também  nossos observadores de cada dia.  Embora  com  sacrifício,  atende  à tua parte  de  esforço  na  plantação  da  bondade e no suor do aperfeiçoamento.  Saibamos sofrer e lutar pela vitória do bem, com devotamento e serenidade,  ainda mesmo perante aqueles que nos perseguem e caluniam, recordando sempre  que, em todo serviço nobre, os ausentes não têm razão.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                      " Seara dos Médiuns "

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