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domingo, 3 de maio de 2015

Mediunidade - No campo doutrinário 

Olá,

" Não podemos omitir uma categoria a que chamaremos incrédulos por decepções. abrange os que passaram de uma confiança exagerada à incredulidade, porque sofreram desenganos. Então, desanimados, tudo abandonaram, tudo rejeitaram. Estão no caso de um que negasse a boa-fé por haver sido ludibriado."
O L.M. Questão nº 25


Encontrarás no caminho os companheiros que não conseguiram guardar o  talento mediúnico na altura que a responsabilidade lhes conferiu. 
A  maneira  dos  que  não  sabem  viver  retamente,  quando  chamados  à  mordomia do ouro ou ao cetro do poder, desequilibram-se mentalmente, criando  para si próprios o labirinto em que se desvairam.  Começam abandonando a disciplina profissional, que julgam vexatória.  Debandam de pequeninos deveres familiares que, naturalmente cumpridos,  formam o alicerce das tarefas maiores.  E transformam­-se em joguete da fascinação que os inutiliza.  Julgam-­se, então, mensageiros especiais.
 Ausentam-­se deliberadamente do estudo.  Abraçam exotismos contundentes.
 Acreditam-­se na condição de intérpretes das mais altas personalidades da  História.  Não admitem advertências.  Supõem dominar o passado e o futuro.  Profetizam.  Pontificam.  Mas, detendo exagerada conceituação de si mesmos, não percebem que se  fazem marginais, cristalizados em longos processos obsessivos, aos quais atraem  amigos invigilantes para deslumbrá­-los, a principio, e arrojá­-los, depois, à desilusão.
Em  verdade,  não  podemos  evitar  que  irmãos  nossos  se  prendam  a  semelhantes situações perigosas e lastimáveis.  Se outras formações religiosas vivem juguladas pela autoridade terrestre  que lhes frena os impulsos, encontramos na Doutrina Espírita o pensamento claro e  espontâneo da fé viva, favorecendo sementeiras e searas preciosas do livre arbítrio.  Diante,  pois,  dos  amigos  que  não  souberam  situar  os  compromissos  medianímicos em lugar justo, observemos quão duro será, para nós, desertar do  serviço  constante  no  burilamento  interior,  aprendendo,  ao  mesmo  tempo,  nos  desajustes que mostram, tudo aquilo que nos cabe evitar.
 Em seguida, se possível, ajudemo­-los com a palavra evangélica; entretanto,  se essa medida não pode ser posta em prática, à face das circunstâncias que nos  obrigam a emudecer, lembremo-nos de que é nossa obrigação trabalhar sempre mais,
na  expansão  de  nossos  princípios,  para  que  se  faça  luz  nos  corações  e  nas  consciências.  E caminhemos adiante, no esforço de tudo melhorar cada dia, com a certeza  de que, segundo o Cristo, cada criatura, hoje e sempre, onde estiver, receberá,  invariavelmente, de acordo com as suas obras.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                           "SEARA DOS MÉDIUNS"

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