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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Mediunidade - Obsessão e Evangelho

Olá,

"  Diante do perigo da obsessão, ocorre perguntar se não é lastimável ser médium.
 Não é a faculdade mediúnica que a provoca? numa palavra, não constitui isso uma prova de inconveniência das comunicações espíritas?
Fácil se nos apresenta a resposta e pedimos que a meditem
cuidadosamente. não foram os médiuns nem os espíritas que criaram os Espíritos; ao contrário, foram os Espíritos que fizeram haja espíritas e médiuns. não sendo os Espíritos mais do que as almas dos homens, é claro que há Espíritos desde quando há homens; por conseguinte, desde todos os tempos eles exerceram influência salutar ou perniciosa sobre a humanidade. A faculdade mediúnica não lhes é mais que um meio de se manifestarem.  "

  O L. M.   Questão nº 244


A quem diga que o Espiritismo cria obsessões na atualidade do mundo,  respondamos com os próprios Evangelhos.
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Nos versículos 33 a 35, do capitulo 4, no Evangelho de Lucas, assinalamos  o homem que se achava no santuário, possuído por um Espírito infeliz, a gritar para  Jesus, tão logo lhe marcou a presença: “que temos nós contigo?”
 E o Mestre, após  repreendê­-lo, conseguiu retirá­-lo, restaurando o equilíbrio do companheiro que lhe  sofria o assédio.  Temos aí a obsessão direta.
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Nos versículos 2 a 13, do capitulo 5, no Evangelho de Marcos, encontramos  o  auxilio  seguro  prestado  pelo  Cristo  ao  pobre  gadareno,  tão  intimamente  manobrado por entidades cruéis, e que mais se assemelhava a um animal feroz,  refugiado nos sepulcros.
 Temos aí a obsessão, seguida de possessão e vampirismo.
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Nos versículos 32 e 33, do capitulo 9, no Evangelho de Mateus, lemos a  noticia de que o povo trouxe ao Divino Benfeitor um homem mudo, sob o controle  de  um  Espírito  em  profunda  perturbação,  e,  afastado  o  hóspede  estranho  pela  bondade do Senhor, o enfermo foi imediatamente reconduzido à fala.  Temos aí a obsessão complexa, atingindo alma e corpo.
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No versículo 2, do capitulo 13, no Evangelho de João, anotamos a palavra  positiva  do  apóstolo,  asseverando  que  um Espírito  perverso havia  colocado  no  sentimento de Judas a ideia de negação do apostolado.  Temos aí a obsessão indireta, em que a vitima padece influência aviltante,  sem perder a própria responsabilidade.
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Nos versículos 5 a 7, do capítulo 8, nos Atos dos Apóstolos, informamo­nos  de que Filipe, transmitindo a mensagem do Cristo, entre os samaritanos, conseguiu  que muitos coxos e paralíticos se curassem, de pronto, com o simples afastamento  dos Espíritos inferiores que os molestavam.
Temos aí a obsessão coletiva, gerando  moléstias ­fantasmas.
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E, de ponta a ponta, vemos que o Novo Testamento trata o problema da  obsessão com o mesmo interesse humanitário da Doutrina Espírita.  Não nos detenhamos, diante dos críticos contumazes. Estendamos o serviço  de socorro aos processos obsessivos de qualquer procedência, porque os princípios  de Allan Kardec revivem os ensinamentos de Jesus, na antiga batalha da luz contra a  sombra e do bem contra o mal.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                    "   Seara dos Médiuns  "

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