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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Mediunidade - Educação II

Olá,

No processo de educação mediúnica qual a importância da concentração mental?

 Quando solicitamos concentração dos cooperadores, pedimos que as mentes sincronizem no dínamo gerador de forças, que é a
Divindade, a fim de podermos catalisar as energias mantenedoras do ministério mediúnico.
 A média que resulta das fixações mentais dos membros, que constituem o esforço da sessão mediúnica, oferece os recursos para as realizações programadas. A concentração individual, portanto, é de alta relevância, porque a mente que sintoniza com as ideias superiores vibra em frequências elevadas. Quem não é capaz de manter-se no mesmo clima de vibração produz descargas oscilantes sobre a corrente geral, que a desarmoniza, à semelhança da estática que perturba a transmissão da onda sonora nos aparelhos de rádio.
 Indispensável criar-se um clima geral de otimismo, confiança e oração, o que conduz à produção de energias benéficas, de que se utilizam os Instrutores Desencarnados para as realizações edificantes no socorro espiritual. A concentração é, pois, fixação da mente numa ideia positiva, idealista, ou na repetição meditada da oração que edifica, e que, elevando o pensamento às fontes geradoras da vida, dá e recebe, em reciprocidade, descargas positivas de alto teor de energias santificadoras. Concentrar é deter o pensamento em alguma coisa; fenômeno, a princípio de natureza intelectual, que em breve se torna automático pelo hábito, consoante ocorre nas pessoas pessimistas, enfermiças ou idealistas, e que por um processo de repetição inconsciente mantêm sempre o mesmo clima psíquico, demorando-se nas províncias do pensamento que lhes atrai.
 Com o esforço inicial, com o exercício em continuação e com a disposição de acertar, criar-se-ão as condições positivas para o êxito de uma concentração feliz, facilitando, dessa forma, as comunicações espirituais que se sustentam nessas faixas de vibrações.
INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 16, João Cléofas/Divaldo P. Franco

 Qual o modo de concentração a ser praticado pelos participantes de reunião mediúnica?

 Algumas correntes espiritualistas recomendam a necessidade da concentração como sendo um veículo para o auto aniquilamento da personalidade, por meio de cujo mister o Espírito logra atingir o êxtase. Asseveram que esta busca interior concede a plenitude, que liberta a individualidade eterna das amarras tirânicas das múltiplas personalidades decorrentes das reencarnações passadas. Aprendemos, no entanto, com Jesus, que o trabalho executado, com vistas exclusivamente para o êxito do trabalhador, pode significar-lhe a morte temporária da possibilidade redentora. Não obstante respeitáveis os conceitos que preconizam a evolução individual, somos chamados pelo Sublime Galileu a proceder de maneira que os nossos irmãos da retaguarda avancem conosco, custando-nos embora, sacrifícios que, sem embargo, o são também daqueles Instrutores que seguem à nossa frente, e estagiam esperando por nós.
 Em nosso ministério de intercâmbio com os sofredores desencarnados, nas salutares reuniões de esclarecimento espiritual, a nossa concentração não deve objetivar uma realização estática, inoperante, da qual se pudesse fruir o entorpecimento da consciência, sem o resultado ativo do socorro generalizado aos que respiram conosco a psicosfera ambiente.
 Concentração dinâmica — eis o ministério a que nos devemos afervorar — ensejando pelo pensamento edificado aos irmãos que são comensais do nosso mundo mental, momentaneamente, a oportunidade de experimentarem lenitivo e esperança.
 Concedamos aos perturbadores e perturbados o plasma — alimento mediante o qual se libertem das teias infelizes que os fixam aos propósitos inferiores em que se comprazem por ignorância ou desequilíbrio.
 O intercâmbio mediúnico é sublime concessão da Divindade aos que ainda se aferram às ideoplastias desditosas e ao magnetismo da carne, de que não se conseguem libertar, produzindo-lhes choques de vária procedência no instante da psicofonia atormentada ou do intercâmbio refrigerador.
 Assim elevemo-nos em pensamento, fixando-nos no Cristo de Deus, simultaneamente abrindo os nossos braços aos sofredores do caminho, sofredores que somos quase todos nós, em considerando a transcendência da Misericórdia Divina, de modo a ajudá-los na recuperação da paz de que todos necessitamos...
INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 19, João Cléofas/Divaldo P. Franco

QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA        Projeto Manoel Philomeno de Miranda

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