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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Bem Viver - PROTESTOS VERBAIS

Olá,

”Mas, ele disse com mais veemência:
ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo nenhum te negarei.
E da mesma maneira diziam todos também”. (Mateus, 14:31).
É indispensável que o aprendiz sincero do Evangelho esteja sempre de mãos dadas à vigilância, no capítulo dos protestos verbais de solidariedade.

As promessas mirabolantes ficam muito bem às comédias da leviandade, mas,
nunca nos compreendem sinceramente o que seja esforço, trabalho, realização.
O próprio Cristo não escapou a provas supremas dessa natureza.
Ainda nas vésperas do sacrifício culminante, vemos os discípulos protestarem
fidelidade e devotamento. Pedro e os companheiros declaravam-se unidos a Ele até o fim,
hipotecavam-lhe amor e dedicação.
Jesus, porém contava com o Pai e consigo mesmo nos testemunhos
decisivos. E, apesar dos bem divinos que disseminara entre os aflitos e sofredores,
não obstante o devotamento a quantos lhe buscavam o socorro sublime, o Mestre
viu-se absolutamente só, desde a prisão à própria Cruz.
Recebera muitos votos de admiração, palavras de reconhecimento, declarações
de solidariedade, protestos de amor; entretanto, o exemplo final revela muitos ensinamentos aos
aprendizes vigilantes.
O problema da participação nas experiências de alguém nunca se resumirá numa questão de palavras.
No cenáculo do Senhor, notamos semelhante lição; Judas não pôde partilhar a
vitória do Mestre em Jerusalém, como os demais companheiros não conseguiram partilhar a suposta
derrota do Calvário.
Lembra o Cristo, dá testemunho e segue firme, rumo à realização divina.
Nas ilusões terrestres, não é possível fugir às dificuldades desse teor.
No triunfo, lutarás contra a inveja e o despeito de outrem; no sofrimento,
suportarás, muitas vezes, a traição, o esquecimento e o fel dos ingratos.
Não  desesperes, porém. É preciso esquecer os fantasmas e permanecer servindo ao
Senhor.
 Emmanuel/Francisco C.Xavier              “Trilha De Luz” –
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