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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mediunidade - Modo de ação do obsessor II

Olá,

Temos acompanhado os mais diversos casos de obsessão. E sentimos de perto os dramas que se desenrolam nas sombras, nos círculos íntimos de tantas criaturas que padecem esse afugente problema, porque semanalmente os ouvimos, sentimos, recebemos,
durante a reunião de desobsessão, quando nos inteiramos de casos que nos comovem e surpreendem pela complexidade e o inusitado das situações.

Grande número de entidades se manifestam dizendo estar em determinado local, ao lado de
certa pessoa e que aí são constrangidas a permanecer, tendo inclusive medo de sair, de
desobedecer, de serem retiradas, porque o “chefe castiga”, “não deixa”, etc.
Outras se comunicam confessando abertamente que foram encarregadas de assustar
determinada criatura ou família, e para isto provocam brigas, intrigas, confusões,
insuflando idéias desse teor naqueles que se mostram receptivos, envolvendo-os com seus
fluídos perturbadores, rindo-se dos resultados, zombando do medo e das preocupações que
acarretam.
Zombam declaradamente das pessoas, revelando o modo de ação que empregam com a finalidade de se vangloriarem da própria esperteza e infundirem o temor entre os participantes da reunião, visto que também os ameaçam de usar em seus lares os mesmos métodos.
Certa vez, na reunião em que colaboramos, sentimos a presença de um grupo de Espíritos
desencarnados entre 15 e 18 anos. Tinham a aparência desses que vemos nas ruas,
denominados “pivetes” ou “trombadinhas”. Dentre eles comunicou-se uma mocinha
desencarnada aos 17 anos, maltrapilha e extremamente zombeteira.
Contou-nos que andavam ao léu, pelas ruas, tal como faziam antes, dedicando-se especialmente a entrarem nos lares cujas portas estivessem abertas (e aqui no duplo sentido: físico e espiritual), com a
finalidade de provocar desordens e brigas entre os moradores.
Isto descrito num linguajar peculiar, com a gíria comumente empregada. Também contou que tinham prazer em usufruir do conforto dessas casas, refestelando-se nas poltronas macias e desfrutando de
comodidades que não tiveram em vida.
 Obviamente isto só era possível nos lares em que, embora havendo conforto material, o ambiente espiritual não diferençava muito do que era próprio a esses “pivetes” desencarnados.
Foi preciso muito amor e carinho de toda a equipe para conscientizá-los de que existia para
todos uma vida bem melhor, se quisessem despertar para ela.
 Que havia ao lado deles pessoas que os amavam e que desejavam aproximar-se para auxiliá-los. E que acima de tudo estava Jesus, o Amigo Maior, que não desampara nenhuma de suas ovelhas.
Como a carência de amor dessas almas fosse bem maior que toda a revolta que os abrasava,
aos poucos emocionaram-se com os cuidados e carinho de que foram alvo e, ao final, sob a
liderança da jovem que se comunicou — uma espécie de porta-voz do grupo — e que foi
também a primeira a se sentir amorosamente confortada, o grupo foi levado, após a prece
comovente feita pelo doutrinador.
Durante a comunicação foi-nos possível divisar alguns quadros da vida dessa quase
menina, que nasceu, cresceu e viveu em locais que os homens habitualmente denominam
“na sarjeta”. Sua desencarnação foi trágica, vitimada pelos maus tratos de um homem.
Esse pequeno grupo de Espíritos não tinha consciência completa do mal que causavam,
embora desejassem fazê-lo, vingando-se da sociedade que sempre os desprezara.
Viviam de modo quase semelhante ao que levavam quando na vida material, apenas sentindo-se mais
livres e com mais facilidade de ação. Não tinham ciência de que poderia haver para eles um
outro tipo de existência, revelando-se-lhes, na reunião, aquele outro caminho: o das
bênçãos do Alto em forma de trabalho digno e edificante.

Suely C. Shubert                                                    " Obsessão e desobsessão "

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