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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Mediunidade - Modo de ação do obsessor

Olá,

“Sutilmente, a principio, em delicado processo de hipnose, a Ideia obsidente penetra a mente do futuro hóspede que, desguardado das reservas morais necessárias (...) começa a dar guarida ao pensamento infeliz incorporando-o às próprias concepções e traumas que vêm do passado, através de cujo comportamento cede lugar à manifestação ingrata e dominadora da alienação obsessiva. — Manoel Philomeno de Miranda.
(Sementes de Vida Eterna, Autores Diversos, psicografia de Divaldo P.Franco, capítulo 30.)

Consciente ou inconscientemente, usando ou não de artifício e sutilezas, o obsessor age
sempre aproveitando-se das brechas morais que encontra em sua vítima.
Os condicionamentos do pretérito são como ímãs a atraí-lo, favorecendo a conexão
imprescindível ao processo obsessivo, que tanto pode começar no berço, como na infância
ou em qualquer fase da existência daquele que é alvo de seu interesse.
Obsessões existem que, apenas, dão prosseguimento, na Terra, à obsessão preexistente no
plano espiritual.
Há casos, em grande número, em que a ação do verdugo espiritual tem início em
determinada época, apresentando-se de maneira declarada, ostensiva ou de modo sutil,
quase imperceptível, que vai num crescendo até o ponto em que se caracteriza
perfeitamente o problema.
Agindo na “surdina”, o obsessor se utiliza de todos os recursos ao seu alcance. Sabe que o
domínio que exerce sobre a sua vítima tem as suas raízes nos dramas do passado, em que
ambos se enredaram, gerando compromissos de parte a parte. Sente, mesmo que não tenha
cultura, instintivamente, que poderá interferir com o seu pensamento na mente daquele a
quem persegue e também que a constância, a repetição exercerão uma espécie de hipnose
que o medo e o remorso favorecem, conseguindo assim uma sintonia cada vez maior, até a
subjugação ou possessão, dependendo da gravidade de caso e das dívidas que envolvem os
personagens.
Nem sempre, porém, a ação do obsessor é fria e calculista. Nem sempre ele age com
premeditação e com requintes de crueldade.
Há obsessões, sim, que apresentam essas características, mas nem todas.
 Existem aquelas outras em que o algoz atua como que enlouquecido pela dor, pela angústia e sofrimentos. Não tem condições de raciocinar com clareza e sofre até mais que o obsidiado.
Sua ação é desordenada, irrefletida e ele sabe apenas que deve ou tem de pedir contas ou se vingar daquele que o tornou infeliz.
 Não tem noção de tempo, de lugar, às vezes, esqueceu-se do próprio nome, ensandecido pelas
torturas que o vitimaram.
Muitos não têm consciência do mal que estão praticando. Podem estar sendo usados por
obsessores mais inteligentes e mais cruéis, que os atormentam, enquanto os obrigam a, por
sua vez, atormentarem os que são objeto de vingança ou ódio.
Via de regra, os obsessores chefiam outros obsessores, que tanto podem ser seus cúmplices
por vontade própria ou uma espécie de escravos, dominados por processos análogos aos
usados com os obsidiados encarnados.
Esses Espíritos são empregados para garantir o cerco, intensificar a perturbação não só da
vítima como dos componentes do seu circulo familiar. Permanecem ao lado destes,
acompanham-lhes os passos, vigiam-lhes os movimentos e têm a incumbência de ocasionar
-lhes problemas, mal-estar, confusões, o que conseguirão desde que a criatura visada não se
defenda com a luz da prece e o reforço de uma vida edificante, voltada para a prática da
caridade e para o desejo constante do bem.
Nos casos mais graves, utilizam-se dos ovóides para vampirização, o que resulta numa
questão bastante dolorosa e complexa de ser solucionada.
Os obsessores valem-se dos instantes do sono físico de suas vitimas para intensificarem a
perseguição. Nestas ocasiões, mostram-se como realmente são, no intuito de apavorar e
exercer com isso maior domínio.
 Quando já há uma sintonização bem estreita, facilitada sobretudo pela culpa, o remorso e o medo, o obsessor age como dono da situação, levando o perseguido a sítios aterrorizantes, visando desequilibrá-lo emocionalmente, deixando plasmadas na sua mente as visões que tanto amedrontam. Envolvem a vítima com seus fluídos morbíficos e, em certos casos, chegam à posse quase completa desta, através de complicadas intervenções no seu perispírito.
Manoel Philomeno de Miranda narra que, em um paciente atormentado por obsessores cruéis, foi implantada “pequena célula fotoelétrica gravada, de material especial, nos centros da memória”
Nos Bastidores da Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, capítulo 8, 2ª edição FEB.
 Operando no perispírito, realizou o implante, induzindo a vítima a ouvir continuamente a voz dos algozes ordenando-lhe que se suicidasse.
Tais processos denotam imensa crueldade, mas não devem ser motivo de surpresa para nós,
pois sabemos que na esfera física quanto na espiritual os homens são os mesmos. Não há
também entre nós processos de tortura inconcebíveis? O que vem fazendo o homem em
todos os tempos, em todas as guerras e até em tempo de paz, senão tentar aperfeiçoar os
métodos de suplício, de modo a torná-los mais requintados, com o fito de provocar dores
cada vez mais acerbas em seus semelhantes?

Suely C. Shubert " Obsessão e desobsessão "

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