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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Mediunidade - PARASITOSE MENTAL

Olá,

 Avançando em nossos ligeiros apontamentos acerca da obsessão, cremos seja de nosso interesse apreciar o vampirismo, ainda mesmo superficialmente, para figurá-lo como sendo inquietante fenômeno de parasitose mental.
Sabemos que a parasitogenia abarca em si todas as ocorrências fisiopatológicas, dentro das quais os organismos vivos, quando negligenciados ou desnutridos, se habilitam à hospedagem e à reprodução dos helmintos e dos ácaros que escravizam homens e animais.
Não ignoramos também que o parasitismo pode ser externo ou interno.
Nas manifestações do primeiro, temos o assalto de elementos carnívoros,
como por exemplo as variadas espécies do aracnídeo acarino sobre o campo epidérmico e, nas expressões do segundo, encontramos a infestação de elementos saprófagos, como, por exemplo, as diversas classes de platielmíntios, em que se destacam os cestóides no equipamento intestinal.
E, para evitar as múltiplas formas de degradação orgânica, que o parasitismo impõe às suas
vítimas, mobiliza o homem largamente os vermífugos, as pastas sul-furadas, as loções mercuriais, o
pó de estafiságria e recursos outros, suscetíveis de atenuar-lhe os efeitos e extinguir-lhe as causas.
No vampirismo, devemos considerar igualmente os fatores externos e internos,
compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto
não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.
É que pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a
contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral, e, através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como sejam as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinquência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte.
Imprescindível, assim, viver em guarda contra as idéias fixas, opressivas ou aviltantes, que
estabelecem, ao redor de nós, maiores ou menores perturbações, sentenciando-nos à vala comum da
frustração.
Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende,
desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva.
Usemos, desse modo, na garantia de nossa higiene mento-psíquica, os antissépticos do
Evangelho.
Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, otimismo operante, dever
irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa-vontade, esquecimento integral das ofensas
recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.
— «Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» recomendou o Divino Mestre.
— «Caminhai como filhos da luz» — ensinou o apóstolo da gentilidade.
Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela reta conduta de
cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações externas ou internas da
parasitose mental.
Dias da Cruz/Francisco C. Xavier                                  " Instruções Psicofônicas "

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