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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Pentateuco Espírita - Previdência

Olá,

 " Para o orgulhoso relegado às classes inferiores, é suplício
ver acima dele colocados, cheios de glória e bem-estar, os que na Terra desprezara.
O hipócrita vê desvendados, penetrados e lidos por todo o
mundo os seus mais secretos pensamentos, sem que os possa ocultar ou dissimular; o sátiro, na impotência de os saciar, tem na exaltação dos bestiais desejos o mais atroz tormento; vê o avaro o esbanjamento inevitável do seu tesouro, enquanto o egoísta, desamparado de todos, sofre as consequências da sua atitude terrena; nem a sede nem a fome lhe serão mitigadas, nem amigas mãos se lhe estenderão às suas mãos súplices; e pois que em vida só de si cuidara, ninguém dele se compadecerá na morte."
 O C. e o  I.  1ª Parte, cap. VII, § 26

Há quem pergunte quanto à insistência com que os amigos espirituais se reportam à sublimação da alma.
Aqui, mencionam a reencarnação, exaltando a justiça.
Ali, assinalam a experiência terrestre por escola de aperfeiçoamento moral.
Adiante, ensinam o culto do Evangelho de Jesus, com os princípios espíritas, no recesso dos lares.
Mais além, destacam a oração por luz da vida íntima.
Por que tamanha preocupação com o futuro dos outros?
Isso, porém, e tão natural quanto qualquer instituto de amparo, no plano físico, onde os homens são obrigados a se prevenirem contra as necessidades fatais.
Reúnem-se economistas e administradores, estudando a distribuição dos recursos destinados à alimentação do povo, de vez que o descaso estabelece consequências de controle difícil.
Higienistas movimentam medidas que assegurem o asseio público, porquanto relegar populações à imundície é favorecer a epidemia destruidora.
Professores fundam escolas em todas as regiões, para que a ignorância não animalize a comunidade.
Milhares de laboratórios manipulam medicamentos de fórmulas diversas, entendendo-se que, sem o apoio da Medicina, as enfermidades limitariam desastrosamente a existência humana.
Sem previdência, qualquer organização ruiria indefesa.
*
Enquanto lhes for permitido pela Divina Bondade, as criaturas desencarnadas, despertas para o bem, falarão às criaturas encarnadas quanto aos imperativos da lei do bem. Isso porque todas as paixões inferiores que carregamos para o túmulo são calamidades mentais a valerem por loucura contagiosa, e, compreendendo-se que todos somos uma família única, é preciso reconhecer que o desequilíbrio, de um só, é fator de perturbação atingindo a família inteira.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                        " Justiça Divina "

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