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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mediunidade - O FENÔMENO MORTE

Olá,

A morte ou desencarnação desveste-se de todo e qualquer
mistério ante as clarinadas de luz do pensamento espírita.
Multimilenarmente incompreendida, gozou, no passado, de macabras expressões, por ignorância das Divinas Leis, sendo punição aos seres humanos como se eles houvessem sido criados para a eternidade física.
Em outras circunstâncias, foi envolvida pela mística religiosa, por cujos cerimoniais se podiam anular as aflições, alterar os comportamentos, premiando injustos em detrimento dos espíritos nobres que poderiam ser castigados através de arbitrárias situações infernais.

Em outras situações, era ainda tida como etapa final, aniquiladora do ser, reduzindo-o a pó e
desintegrando-lhe a energia pensante, que volveria ao caos da origem.
A realidade, porém, é diversa.
Fenômeno de transformação orgânica, liberta o espírito, que se transfere de campo vibratório conduzindo o patrimônio moral e intelectual de que se faz possuidor.
Conduzindo o ser presente de volta à esfera de origem, o mesmo carrega os valores transcendentes que acumulou, que o impregnam e de que se utilizará após o despertamento.
Sendo energia, mediante a lei de afinidade ou de sintonia, faz-se atraído por forças equivalentes, vinculando-as às regiões que têm as mesmas características vibratórias.
Em face dessa ocorrência inevitável, o despertar da consciência é sempre acompanhado pelas alegrias ou remorsos, conforme haja sido a conduta vivida durante o trânsito terrestre.
Nem poderia ser diferente, porquanto cada indivíduo é, interiormente, o que amealhou, caracterizando-se pelos conhecimentos adquiridos, assim como pelas ações praticadas.
Os recursos transitórios - bens materiais, haveres outros, saúde, família - possuem a finalidade de oferecer-lhe meios para a evolução de que se deve utilizar com sabedoria, a fim de que não venha sofrer-lhes a constrição perturbadora da desnecessidade onde passa a viver e ali não tem qualquer significado.
Assim, os tesouros morais de fácil condução e difícil conquista são o sagrado patrimônio da vida. Não tomam espaço físico nem contêm pesos incômodos, revestidos de alto valor, por lenificarem os sentimentos e plenificarem o seu possuidor.
Dessa forma, permanecem imantados ao espírito os hábitos físicos e morais que geraram condicionamentos, as aspirações que se fizeram emulação para os atos, as ações que podem ser consideradas como asas de libertação ou algemas retentivas na retaguarda...
Por isso, três são os meios pelos quais se expressam os vícios e as virtudes: em pensamentos, palavras e atos.
Conforme seja o seu cultivo - vícios ou virtudes - o espírito despertará com as impressões vivas que lhe são correspondentes.
Desse modo, a vida física é educandário eficiente, por facultar a aquisição dos recursos superiores mediante a superação das paixões primárias, asselvajadas, substituídas pelas emoções do amor, do bem e da realização.
Enquanto vigerem os sentimentos apaixonados, as aspirações perturbadoras, as vinculações dolorosas com outras mentes espirituais, o espírito será induzido às pugnas da inferioridade, às obsessões cruéis, de breve ou longo curso, até que se resolva pela modificação interior, pela canalização das forças emocionais e morais corretamente no exercício do desdobramento das energias divinas
latentes no imo, heranças do Pai Criador, momentaneamente adormecidas.
O despertar deve acontecer quanto antes, aproveitando-se as oportunidades atuais para retificarem-se erros, corrigirem-se situações penosas, libertar-se de dependências infelizes...
Sempre é tempo para recomeçar-se, edificar-se, enquanto no corpo, desde que, ocorrendo a desencarnação,passa-se à colheita das ações e a reabilitação dar-se-á somente na Terra mesmo, quando luzir a claridade de outra reencarnação.
Todo o empenho pela transformação moral deve ser investido sem limite, a fim de que, desperto, desde hoje, o espírito se liberte do veículo físico liberado, como alguém que se desincumbiu do dever e superou os limites provacionais.

Manuel P. de Miranda/Divaldo P. Franco                    " Mediunidade Desafios e Bênçãos "

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2 comentários:

  1. Texto lindo! Muito esclarecedor. Parabéns, Beth! Seu trabalho de esclarecimento e divulgação da doutrina me encanta!

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  2. Olá, Marlene, tenho aprendido muito com estas pesquisas. A maior beneficiada sou eu. Bjs grande em seu coração generoso.

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