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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Mediunidade - OBSESSÃO INFANTIL

Olá,

Dentre as graves perturbações de origem espiritual, a que afeta a infância apresenta-se mais constrangedora e terrivelmente dolorosa.
A infância é período de recomeço que inspira ternura, ao tempo que desperta o desejo de proteção em
natural defesa da sua fragilidade.
A criança, na sua atual inexperiência, proporciona alegria, ressumando encantamento e bem-estar.
Jesus tomou-a como modelo de pureza, de inocência, referindo-se, naturalmente, ao sono momentâneo que experimenta o espírito sob o anestésico da reencarnação.

Sob esse ponto de vista, trata-se de um ser com múltiplas realizações em outras investiduras carnais, que retorna para recomeçar, reparar, aprender, conquistar a vida.
Como consequência, os atos reprocháveis e indignos, os dramas gerados e os crimes praticados, os valores de enobrecimento, as aquisições relevantes prosseguem pesando na economia evolutiva do espírito em processo de crescimento, que reinicia o curso que a morte interrompeu anteriormente, mantendo, porém, a carga desses compromissos positivos e negativos.
Adormecida a memória na névoa carnal, não se dissipou a responsabilidade dos erros que atraem magneticamente aqueles espíritos que lhe padeceram as diatribes e as injunções desrespeitosas. Igualmente equivocados, permanecendo na erraticidade inferior, mantêm os desditosos
propósitos do desforço, da cobrança tormentosa, envergando a indumentária moral de verdugos que se comprazem em impor as suas tenazes de perversidade, dando prosseguimento às obsessões.
Na infância, porque destituídos das autodefesas que a prece e a vigilância, as boas ações e o arrependimento propiciam, permanece, no entanto, o apoio dos Benfeitores e Guias espirituais que se submetem às Leis de Causa e Efeito, acompanhando os processos reparadores e interferindo somente quando as circunstâncias assim o permitirem.
De início, esses adversários desencarnados acompanham a criança e se apresentam espiritualmente no momento do parcial desprendimento pelo sono, fazendo-a recordar os crimes, ante o que recua para o corpo sob pesadelos terríveis, aos gritos e tremores, que irão instalando as fixações doentias através das quais as futuras agressões se tornam obsessões cruéis.
Embora o cérebro infantil não registre os fatos evocados espírito a espírito, distúrbios nervosos se instalam, abalando os equipamentos delicados da usina mental, favorecendo o campo a fim de que se instalem processos de alucinação, de vampirismo, de subjugação...
Nesse período, ocorrem as incorporações que, além de danosas ao psiquismo infantil, também abalam a estrutura orgânica, facultando campo à instalação de diversas enfermidades.
A criança obsidiada apresenta comportamento doentio, incontrolável, variando desde os estados depressivos e de inapetência aos de agressividade e violência, mordendo, golpeando, arrebentando tudo e tentando autodestruir-se.
A sanha do adversário, ao invés de ser aplacada ante o sofrimento do seu antigo inimigo, mais aumenta, sentindo-se dominador na situação vexatória.
É evidente que os pais e demais familiares que padecem da injunção aflitiva estão incursos na problemática que ora defrontam nos seus efeitos, convidados à reparação pessoal e ao socorro daquele que se encontra em maior envolvimento, portanto, com a dívida mais pesada.
Faz-se necessária a paciência evangélica, revestida de amor para com ambos os litigantes, orando-se pelo perseguidor, assim como pelo perseguido e envolvendo-os em ondas de ternura, que impedem as vibrações viciosas que danificam o equilíbrio do paciente.
Por outro lado, os novos algozes tentam esgotar as energias daqueles que protegem as suas vítimas, irritando-os, provocando reações inesperadas e grosseiras em relação ao enfermo da alma, de modo a desanimá-los.
Nesse quadro tormentoso de obsessão, a bioenergia desempenha uma função terapêutica relevante, por envolver o doente em vibrações de bem-estar, de harmonia, que impedem as descargas magnéticas perniciosas de os alcançar.
A constância que o amor oferece e a confiança em Deus geram uma psicosfera protetora, diluindo as correntes vibratórias destrutivas e, por fim, alcançando os antagonistas espirituais que terminam rendendo-se à compaixão e à misericórdia.
Concomitantemente, o diálogo com os perseguidores, nas reuniões especializadas, proporciona-lhes esclarecimentos libertadores e contribuição valiosa para que recobrem a paz que lhes faz falta.
Diante da criança enferma, apresentando variadas patologias, deve-se pensar na Lei de Retorno, sem dúvida, que nela imprime os quesitos genéticos propiciadores da reparação dos erros cometidos, mas também a presença dos espíritos em dificuldades morais, insistindo nos propósitos de darem curso às obsessões de longo prazo e de consequências imprevisíveis.
Vigilância e amor, disciplina e bondade devem constituir, entre outras diretrizes de convivência com a infância, as melhores terapêuticas de socorro espiritual e moral.
Como a função do renascimento carnal não é o de sofrimento, mas de educação e de renovação moral, todos aqueles que se encontram endividados perante os Divinos Códigos recebem equipamentos espirituais para a reparação e a auto-iluminação.

Manuel P. de Miranda/Divaldo p. Franco                           " Mediunidade  Desafios e Bençãos "

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2 comentários:

  1. Gostei muito do post
    Bio menergia que ele fala seria o passe?

    No último parágrafo ele fala de equipamentos espirituais para a reparação e a auto-iluminação. Seria a mediunidade?

    obrigada Narcisa

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  2. Olá, entendi desta forma a prece, o passe, juntamente com a água fluidifica são recursos excelentes, que aliados ao esclarecimentos, trazem estabilidade ao comportamento da criança e ameniza a influência dos adversários.
    Quanto aos equipamentos, além da mediunidade, temos as deficiências, as doenças, que através da evangelização de todos, se tornam realmente a benção da iluminação, do esclarecimento que amadurece o espírito.
    Paz em nossos corações.

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