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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Nova Era - CARIDADE E RACIOCÍNIO


Olá,

" Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: 'Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.'
E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: “E aqui está o segundo
mandamento que é semelhante ao primeiro”, isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: Fora da caridade não há salvação. "
O E.S.E. - Cap. XV - Item 5

Todos pensamos na caridade, todos falamos em caridade!...
A caridade, indubitavelmente, é o coração que fala, entretanto, nas situações anormais da
vida, há que ouvir o raciocínio, a fim de que ela seja o que deve ser.
Nada fere tanto como a visão de um ente querido, sob os tentáculos do câncer.
O coração chora. Mas se a radiografia sugere trabalho operatório, pede o raciocínio para
que a cirurgia lhe revolva a carne atormentada, na suprema tentativa de recuperação.
Nada enternece mais do que abraçar um pequenino nas alegrias do lar.
O coração festeja. Mas se a criança brinca com fósforos, aconselha o raciocínio se lhe dê
corrigenda.
Nada sensibiliza mais do que encontrar um alienado mental, atirado à rua.
O coração lamenta. Mas se o louco, em crise de fúria, carrega bombas consigo, prescreve
o raciocínio seja ele contido à força.
Nada preocupa mais que observar um companheiro, no abuso de entorpecentes.
O coração sofre. Mas se o irmão, vinculado a semelhante hábitos, distribui narcóticos,
fazendo vítimas, solicita o raciocínio se lhe providencie a necessária segregação para o
tratamento preciso.
O raciocínio, em nome da caridade, não tem decerto, a presunção de violentar
consciência alguma, impondo-lhe freios ou drásticos que lhe objetivem o aperfeiçoamento
compulsório.
A Misericórdia Divina é paciência infatigável com os nossos multimilenários desequilíbrios,
auxiliando a cada um de nós, através de meios determinados, de modo a que venhamos,
saná-los, por nós mesmos, com o remédio amargoso da experiência, no veículo das
horas.
Surge a autoridade do raciocínio, quando os nossos males saem de nós, em prejuízo dos
outros.
Clareando a definição, comparemos a caridade, nascendo das profundezas da alma, com
a fonte que se derrama espontânea, das entranhas da terra. A fonte pode ser volumosa
ou escassa, reta ou sinuosa, jorrar da montanha ou descambar na planície, saciar
monstros ou dar de beber às aves do céu, tudo dependendo da estrutura, do clima, do
solo ou das circunstâncias em que se movimente.
 Em qualquer ângulo que  se mostre, pode o sentimento louvar-lhe a beleza e exaltar-lhe a utilidade que fertiliza glebas, acalenta vidas, garante lares, multiplica flores e retrata as estrelas, mas, se nessa ou naquela fonte, aparecem culturas do esquistossomo, é necessário que o raciocínio
intervenha e, para o bem geral, lhe impeça o uso.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                                     " Opinião Espírita "

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