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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pentateuco Espírita - Bem-aventurados

Olá,

" Posto que os Espíritos estejam por toda parte, os mundos são
de preferência os seus centros de atração, em virtude da analogia existente
entre eles e os que os habitam. Em torno dos mundos adiantados
abundam Espíritos superiores, como em torno dos atrasados pululam
Espíritos inferiores. Cada globo tem, de alguma sorte, sua população
própria de Espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua
maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos. Esta população é
mais estável nos mundos inferiores, pelo apego dos Espíritos à matéria, e
mais flutuante nos superiores.

Destes últimos, porém, verdadeiros focos de luz e felicidade, Espíritos se destacam para mundos inferiores a fim de neles semearem os germens do progresso, levar-lhes consolação e esperança, levantar os ânimos abatidos pelas provações da vida. Por vezes também se encarnam
para cumprir com mais eficácia a sua missão.

 O C. e o I.  1ª Parte, cap. III, item 17

Vieram ao mundo em todos os tempos.
Seguem-nos ainda hoje.
E virão sempre.
Por amor, os bem-aventurados, que já conquistaram a Luz Divina, descerão até nós, quais flamas solares que não apenas se retratam nos minaretes da Terra, mas penetram igualmente nas reentrâncias do abismo, aquecendo os vermes anônimos.
Chegam, sim, até nós, desculpando-nos as faltas e suprindo-nos as fraquezas, a integrar-nos na ciência difícil de corrigir-nos por nós mesmos, sem reclamarem o título de mestres.
Volvem de sublimes regiões, semelhando astros que se apagam na sombra de pesada renúncia, para nos conduzirem o passo, e, envergando a roupagem inferior em que nos achamos, são pais e mães, amigos e servidores, cuja grandeza, muita vez, percebemos somente depois que se distanciam...
Ajudam-nos a carregar o fardo de nossos erros, sem tornar-nos irresponsáveis.
 Alentam-nos a energia sem demitir-nos da obrigação.
Sobretudo, jamais nos criticam as deficiências, apesar de nos conhecerem as forças ainda frágeis, e, ainda mesmo quando nos rebolquemos no vício, levantam-nos, caridosos, sem fustigar-nos com o tição da censura.
São eles a palavra serena nos torvelinhos do desespero, o refúgio no abandono, o consolo quando a provação nos obriga a marchar sob a chuva das lágrimas, e a certeza do bem, quando o mal parece minar a vida.
Quando te aflijas, não lhes olvides o apoio.
Endereça o pensamento às Alturas e pede-lhes inspiração e socorro, porque, para eles, os bem-aventurados que se elevaram à União Divina, o júbilo maior será sempre esparzir o amor de Deus, que acende estrelas além das trevas e desabotoa rosas entre os espinhos.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                                    " Justiça Divina "

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