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quinta-feira, 17 de março de 2016

Meditar - AGRESSORES E NÓS

Olá,

Quase sempre categorizamos aqueles que nos ferem por inimigos intoleráveis; entretanto, o Divino Mestre, que tomamos por guia, determina venhamos a perdoar-lhes setenta vezes sete.
Por outro lado, as ciências psicológicas da atualidade terrestre nos recomendam que é preciso desinibir o coração, escoimando-o de quaisquer ressentimentos, e estabelecer o equilíbrio das potencias mentais, a fim de que a paz interior se nos expresse por harmonia
e saúde.

Como, porém, executar semelhante feito?
Compreendendo-se que o entendimento não é fruto de meras afirmativas labiais, reconhecemos que o perdão verdadeiro exige operações profundas nas estruturas da consciência.
Se a injúria nos visita o cotidiano, pensemos em nossos opositores na condição de filhos
de Deus, tanto quanto nós e, situando-nos no lugar deles, analisemos o que estimaríamos
receber de melhor das Leis Divinas se estivéssemos em análogas circunstâncias.
À luz do novo entendimento que nos repontará dos recessos da alma, observaremos que
muito dificilmente estaremos sem alguma parcela de culpa nas ocorrências desagradáveis
de que nos cremos vítimas.
Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios impulsos infelizes, as sugestões delituosas, as pequenas acusações indébitas, e as diminutas desconsiderações que arremessamos sobre determinados companheiros, até que eles, sem maior resistência, diante de nossas mesmas provocações, caem na posição de adversários perante nós.
Efetuado o auto-exame, não mais nos permitiremos qualquer censura e sim
proclamaremos no coração a urgente necessidade de amparo da Misericórdia Divina, em
favor deles e a nosso próprio benefício.
Então, à frente de qualquer agressor, não mais diremos no singular: “eu te perdoo”, e sim
reconheceremos a profunda significação das palavras de Jesus na oração dominical,
ensinando-nos a pedir a Deus desculpas para as nossas próprias falhas, antes de as
rogar para os nossos ofensores, e repetiremos com todas as forças do coração:
“Perdoai senhor, as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores”.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                        " Rumo certo "

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