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sábado, 12 de março de 2016

Mediunidade - ANIMISMO

Olá,

Como a Doutrina Espírita explica a interferência anímica no fenômeno mediúnico?

O processo de comunicação dá-se somente através da identificação do Espírito com o médium, perispírito a perispírito, cujas
propriedades de expansibilidade e sensibilidade, entre outras, permitem a captação do pensamento, das sensações e das emoções, que se transmitem de uma para outra mente através do veículo sutil.
O médium é sempre um instrumento passivo, cuja educação moral e psíquica lhe concederá recursos hábeis para um intercâmbio correto. Nesse mister, inúmeros impedimentos se apresentam durante o fenômeno, que somente o exercício prolongado e bem dirigido consegue eliminar.
Dentre outros, vale citar as fixações mentais, os conflitos e os hábitos psicológicos do sensitivo, que ressumam do seu inconsciente e, durante o transe, assumem com vigor os controles da faculdade mediúnica, dando origem às ocorrências anímicas.
Em si mesmo, o animismo é ponte para o mediunismo, que a prática do intercâmbio termina por superar. Todavia, vale a pena ressaltar que no fenômeno anímico ocorrem os de natureza mediúnica, assim como nos mediúnicos sucedem aqueles de caráter anímico.
Qualquer artista, ao expressar-se, na música, sempre dependerá do instrumento de que se utilize. O som provirá do mecanismo utilizado, embora o virtuosismo proceda de quem o acione. O fenômeno puro e absoluto ainda não existe no mundo orgânico relativo...
Os valores intelectuais e morais do médium têm preponderância na ocorrência fenomênica, porquanto serão os seus conhecimentos, atuais ou passados, que vestirão as ideias transmitidas pelos desencarnados.
(VIVÊNCIA MEDIÚNICA, Cap. Complexidades do Fenômeno Mediúnico,
Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo P. Franco - LEAL)

 Cite alguns fatores estimuladores do animismo e como erradicá-lo.

O cultivo de ideias desordenadas, as aspirações mal contidas, desequilibram, promovendo falsas informações. Os desbordos da imaginação geram impressões, produzem ideias que fazem supor procederem de intercâmbio mediúnico... Além desses, a inspiração de Entidades levianas coopera com eficiência para os exageros, as distonias.
(CELEIRO DE BÊNÇÃOS, Cap. 6, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL)

 Que pode fazer o médium para diminuir gradualmente as cores anímicas das suas passividades?

Indispensável muito cuidado, exame continuo dos problemas íntimos e acendrado zelo pelas letras espíritas, a fim de discernir com acerto e atuar com segurança.
Nem tudo que ocorre na esfera mental significa fenômeno mediúnico. Se não deves recear em excesso o animismo, não convém descurar cuidados.
Problemas intrincados da personalidade surgem como expressões mediúnicas a cada instante e se exteriorizam, produzindo lamentáveis desequilíbrios.
Distonias psíquicas exalam miasmas morbíficos que produzem imagens perturbadoras no campo mental e se externam em descontrole.
Estuda e estuda-te.
Evita a frivolidade e arma-te de siso, no mister relevante da mediunidade. Cada ser vincula-se a um programa redentor, graças às causas a que se imana pelo impositivo da reencarnação.
Interferências espirituais sucedem, sim, mas, não amiúde como pretendem a leviandade e a insensatez dos que se comprazem em transferir responsabilidades.
Revisa opiniões, conotações, exames e resguarda-te na discrição. Mediunidade é patrimônio inestimável, faculdade delicada pela qual ocorrem fenômenos sutis, expressivos e vigorosos e só procedem do Alto quando em clima de alta responsabilidade.
Nesse sentido, não descuides das ocorrências provindas de interferências anímicas, dos desejos fortemente acalentados, das impressões indesejáveis e desconexas que ressumam, engendrando comunicações inexatas.
Acalma a mente e harmoniza o "mundo interior."
(CELEIRO DE BÊNÇÃOS, Cap. 6, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL)

Projeto Manuel P. de Miranda   " Qualidade na Pratica Mediúnica "

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