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domingo, 13 de março de 2016

Mediunidade - COMPROMISSO

Olá,

 Qual a orientação espírita para o indivíduo que tem compromisso mediúnico?

A mediunidade é uma faculdade inerente ao homem e deve ser exercida com objetivos elevados. O seu uso determina-lhe a destinação ao bem, com renúncia e desinteresse pessoal do médium, ou se transforma em motivo de preocupação, sofrimento e perturbação para ele mesmo e aqueles que o cercam quando praticada de forma leviana.
(...) Os médiuns devem exercê-la com devotamento e modéstia, objetivando a divulgação da verdade.

Não se trata de compromisso vulgar para exibicionismo barato ou promoção pessoal, porém, para, através do intercâmbio com os Espíritos nobres, serem as criaturas arrancadas do lamaçal dos vícios, ao invés de se tornarem campo para as paixões vis.
Mais se enfloresce nos círculos anônimos e obscuros, agigantando-se daí na direção da humanidade aflita.
O conforto que proporciona é superior a capacidade de julgamento; a esperança que faculta é maior do que quaisquer palavras, porquanto, mediante os fatos incontestáveis, afirma a sobrevivência do ser à destruição pela morte, exornando a vida inteligente com sentido e finalidade.
Posta, a mediunidade, a serviço das ideias enobrecidas, é alavanca para o progresso e apoio para todas as aspirações do bom, do belo, do eterno.
(MÉDIUNS E MEDIUNIDADES, Cap. 9, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco - LEAL)

 De que forma o médium consciente do objetivo da mediunidade e fiel ao seu compromisso mediúnico através dele se engrandece?

A mediunidade é um compromisso grave para o indivíduo, que responderá à consciência pelo uso que lhe conferir, como sucede em relação às faculdades morais que o credenciam à felicidade ou à desdita, como decorrência da aplicação dos seus valores. Despida de atavios e de crendices, a faculdade mediúnica propicia imensa área de serviço iluminativo, conclamando pessoas sérias e interessadas à conscientização dos objetivos da vida.
 O exercício consciente e cuidadoso, enobrecido e dirigido para o bem, proporciona ao médium os tesouros da alegria interior que decorrem da convivência salutar com os seus Guias espirituais interessados no seu progresso e realização.
Da mesma forma, experimenta crescer o círculo da afetividade além das fronteiras físicas, pelo fato de os Espíritos que com ele se comunicam envolverem-no em carinhosa proteção, aumentando o número de Entidades que se lhe tornam simpáticas e agradecidas pelo ministério desenvolvido.
(MÉDIUNS E MEDIUNIDADES, Cap. 10, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco-LEAL).13.

 Como deve proceder o médium que se reconhece detentor de compromisso mediúnico para utilizar corretamente as suas forças medianímicas?

Nesse campo impõe-se-lhe um cuidadoso estudo da própria personalidade, a fim de identificar as deficiências morais e corrigi-las, equilibrar as oscilações da emotividade, policiando o temperamento. Outrossim, o exercício das atitudes comedidas se lhe faz imprescindível para os resultados superiores que persegue na vivência das funções paranormais".
Além do dever imediato de moralizar-se para assumir o controle das suas forças medianímicas, o sensitivo deve instruir-se nos postulados espíritas, a fim de conhecer as ocorrências que lhe dizem respeito, adestrar-se na convivência dos Espíritos, saber conhecê-los, identificar as "leis dos fluidos", selecionar os seus dos pensamentos que lhe são inspirados, discernir quando a mensagem procede de si mesmo e quando flui através dele, provinda de outras mentes...
Igualmente cabe-lhe conhecer as revelações sobre o Mundo Espiritual, despido do fantástico e do sobrenatural, do qual a vida na Terra é símile imperfeito, preparando-se, outrossim, para enfrentar as vicissitudes e vadear-lhes as águas, quando ocorrer a desencarnação.
A mediunidade não tem qualquer implicação com religião, conduta, filosofia, crença... A direção que se lhe dá é que a torna portadora de bênçãos ou desditas para o seu responsável.
Com a Doutrina Espírita, porém, aprende-se a transformá-la em verdadeira ponte de luz, que faculta o acesso às regiões felizes onde vivem os bem-aventurados pelas conquistas vitoriosamente empreendidas.
Embora vivendo no turbilhão da vida hodierna, o médium não pode prescindir do hábito da oração, aliás, ninguém consegue planar acima das vicissitudes infelizes sem o benefício da prece, que luariza a alma por dentro, acalmando-a e inspirando-a, ao mesmo tempo favorecendo-a com as forças para os voos decisivos, na conquista dos altos píncaros...
Paralelamente, a vida interior de reflexões favorece o registro das mensagens que lhe são transmitidas, fazendo com que aprenda o silêncio íntimo com que se capacita para a empresa.
(NO LIMIAR DO INFINITO, Cap. 10, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco-LEAL)

 Por que razão a maioria dos médiuns são, de preferência, utilizados por Entidades tão doentes quanto eles?

Mediunidade é compromisso com a consciência sedenta de recomposição do passado. É meio de servir com segurança e desprendimento por ensejar trabalho a outrem por intermédio de alguém... Talvez não sejas um grande médium, conhecido e disputado pela louvação dos homens; no entanto, procura constituir-te obreiro do amor, que não é ignorado pelos infelizes, podendo ser identificado pelos sofredores da Erraticidade.
(DIMENSÕES DA VERDADE, Cap. Transeuntes, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL).

15. Em síntese, qual o conceito-chave para dignificação do compromisso mediúnico?

A mediunidade, para ser dignificada, necessita das luzes da consciência enobrecida. Quanto maior o discernimento da consciência tanto mais amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.
(Momentos de Consciência, Cap. 19, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco-LEAL).

Projeto Manoel Philomeno de Miranda                    "QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA"

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