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quarta-feira, 16 de março de 2016

Mediunidade - CONDUTA

Olá,

Qual o verdadeiro sentido da realização mediúnica?

Se te candidatas à mediunidade, no serviço com Jesus, renuncia a quaisquer glórias ou aos enganosos florilégios da existência, porque jornadearás pela senda de espinhos, pés sangrando e mãos feridas, coração azorragado, sem ouvidos que entendam os teus apelos mudos...

Solidão e abandono muitas vezes para que o exercício do dever enfloresça o amor no teu coração em favor dos abandonados e solitários.
Apostolado de silêncio, culto do dever, autoconhecimento — eis o caminho da glória mediúnica...
ESPÍRITO E VIDA, Cap. Glórias e Mediunidade, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL.

 E como entender o serviço mediúnico, criando-se predisposições íntimas favoráveis ao êxito na sua realização?

Mediunidade não é apenas campo experimental com laboratório de fórmulas mágicas. É solo de serviço edificante tendo por base de trabalho o sacrifício e a renúncia pessoal. Médiuns prodígios sempre os houve na Humanidade. Também passaram inúteis como aves de bela plumagem que o tempo destruiu e desconsiderou. Com o Espiritismo, que fez renascer o Cristianismo puro, somos informados da mediunidade-serviço santificante e com essa bênção descobrimos a honra de ajudar.
Não te empolgues apenas com as notícias dos Mundos Felizes. Há muita dor em volta de ti, e até atingires as Esferas Sublimes há muito o que fazer.
Almas doentes em ambos os planos enxameiam em volta da mediunidade.
Dedicando-te à seara mediúnica não esqueças de que todos os começos são difíceis e de que a visão colorida e bela somente surge em toda a sua grandeza aos olhos que se acostumaram às paisagens aflitivas onde o sofrimento fez morada...
Para que os Mentores Espirituais possam utilizar-te mais firmemente faz-se necessário conhecer tua capacidade de serviço em favor dos semelhantes.
Antes de pretenderes ser instrumento dos desencarnados, acostuma-te a ser portador da luz clara da esperança onde estejas e com quem estejas...
ESPÍRITO E VIDA, Cap. Na Seara Mediúnica, Joanna de Angelis/Divaldo P. Franco - LEAL

 Que procedimentos e atitudes adotará o médium para conquistar a segurança nas passividades?

Equilíbrio — sem uma perfeita harmonia entre a mente e as emoções, dificilmente conseguem, os filtros psíquicos, coar a mensagem que provém do Mundo Maior;
Conduta — Não fundamentada a vida em uma conduta de austeridades morais, só mui raramente logra, o intermediário dos Espíritos, uma sintonia com os Mentores Elevados;
Concentração — Após aprender a técnica de isolar-se do mundo externo para ouvir interiormente, e sentir a mensagem que flui através das suas faculdades mediúnicas, poderá conseguir, o trabalhador, registrá-la com fidelidade;
Oração — Não exercitando o cultivo da prece como clima de serenidade interior, ser-lhe-á difícil abandonar o círculo vicioso das comunicações vulgares, para ascender e alcançar uma perfeita identificação com os instrutores da Vida Melhor;
 Disposição — Não se afeiçoando à valorização do serviço em plena sintonia com o ideial espírita, compreensivelmente, torna-se improvável a colheita de resultados satisfatórios no intercâmbio mediúnico;
Humildade — Escasseando o autoconhecimento, bem poucas possibilidades o médium disporá para uma completa assimilação da mensagem espiritual, porquanto, nos temperamentos rebeldes e irascíveis, a supremacia da vontade do próprio instrumento anula a interferência das mentes nobres desencarnadas;
Amor — Não estando o Espírito encarnado aclimatado à compreensão dos deveres fraternos em nome do amor que edifica, torna-se, invariavelmente, medianeiro de Entidades perniciosas com as quais se compraz.
INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 12, João Cléofas/Divaldo P. Franco-LEAL

Os médiuns principiantes, que providências adotarão para disciplinar as suas forças medianímicas?

O aprendiz da mediunidade deve ser dócil à voz e ao comando dos Espíritos superiores, através de cuja docilidade consegue vencer-se, corrigindo os desvios da vontade viciada, adaptando os seus desejos e aspirações aos interesses relevantes que promovem a criatura humana, domiciliada ou não no plano físico, meta precípua do compromisso socorrista a que candidata a mediunidade.
O estudo renova os clichês mentais ensejando visão feliz dos quadros da existência que se assinala de esperança e otimismo.
A boa leitura propõe a empatia; ao mesmo tempo colore e ilumina as torpes situações com lúculas de amanheceres felizes. Faculta a reflexão, donde se recolhem proficientes resultados e estímulos radiosos para o tentame feliz da consciência.
O exercício do bem promove o Espírito, dilatando-lhe a compreensão em torno da divina justiça a revelar-se nas soberanas leis que alcançam todos aqueles que as ludibriaram, convocando cada um ao justo refazimento em ocasião própria.
Se sois candidato ao labor enobrecido da mediunidade e desejais servir com abnegação, fazei da prece uma ação constante e do trabalho edificante a vossa oração libertadora.
Cultivai a brandura, por cujo cometimento conseguireis gerar simpatias em torno dos vossos passos.
Evitai tanto o desalento quanto a presunção, que são inimigos lúridos, a corroerem o metal da alma, desarticulando as engrenagens psíquicas imprescindíveis ao labor a que desejais ser fiel.
Aproveitai sempre de qualquer circunstância ou comentário o lado melhor, a parte boa, de modo a aprenderdes a filtrar os valores bons, mesmo quando ocultos ou mesclados na ganga das paixões dissolventes.
Aprendei o comedimento, selecionando o que podeis e devereis dizer, porquanto o bom médium não é apenas aquele que recebe os comunicados com perfeita sintonia, e sim, o que se abstrai, por seleção automática e natural, às questões deprimentes e perniciosas como médium que se faz bom para o bem geral.
INTERCÂMBIO MEDIÚNICO, Cap. 4, João Cléofas/Divaldo P. Franco-LEAL

 Que outros atributos caracterizam o bom médium?

Bom médium é aquele que tem consciência das suas responsabilidades e dos seus limites, tudo fazendo por burilar-se à luz do pensamento cristão, agindo na ação da caridade incessante, com que bem se arma para vencer as próprias imperfeições.
A humanidade sempre exibiu pessoas superdotadas em todos os campos, as quais, por presunçosas e precipitadas, sem disciplina nem respeito aos próprios e aos alheios valores, quantas vezes não se atiraram a fundos abismos, donde não conseguiram erguer-se?
Por isso que a mediunidade, para o desempenho da relevante tarefa espírita, requer homens que se desejem educar no bem, disciplinar-se e oferecer-se, no anonimato, se possível, ou discretamente, quando as oportunidades assim o exigirem, ao trabalho do amor e da iluminação da Terra. Para tanto, o estudo consciente e sistemático, o trabalho metódico — na vida social cumprindo com os seus deveres, sem transformar-se em parasitas a pretexto da missão que devem desempenhar, como nos serviços espirituais com pontualidade e assiduidade — o cultivo da oração e da vigilância, a par da prática da caridade no seu sentido elevado, constituem os antídotos à obsessão, ao desequilíbrio, em prol da própria paz e da felicidade entre todos.
Nunca será demais que os médiuns se voltem para a reflexão, o silêncio interior e o mergulho mental nas lições do Evangelho em que haurirão inspiração e resistência para as contínuas lutas contra o mal que, afinal, reina dentro de todos nós.
Nem é miserabilidade espiritual, nem instrumento de jactância e orgulho a mediunidade.
Conhecer-lhe os recursos, cada dia descobrindo novas sutilezas e novas possibilidades, e fazer-se médium do bem em todo lugar são medidas providenciais para o bom uso da faculdade, com excelentes resultados para si próprio e para a sociedade.
(ENFOQUES ESPÍRITAS, Cap. 2 1 , Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco-LEAL).

Projeto Manoel Philomeno de Miranda          "   QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA  "

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