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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Mediunidade - OBSESSÃO


Olá,

Como e por que se dá a obsessão no exercício mediúnico?

Escolho à educação e ao exercício da mediunidade, a obsessão é vérmina a corroer o organismo emocional e físico da criatura humana. Somente ocorre a parasitose obsessiva quando existe o devedor que se torna maleável, na área da Qualidade na Prática Mediúnica consciência culpada, que sente necessidade de recuperação.

Conservando a matriz da inferioridade moral no cerne do ser, o Espírito devedor faculta a vinculação psíquica da sua antiga vítima, que se lhe torna, então, cruel cobrador, passando à posição de verdugo alucinado.
Estabelecida a sintonia, o vingador ensandecido passa a administrar, por usurpação, as energias que absorve e lhe sustentam o campo vibratório em que se movimenta.
A obsessão é obstáculo à correta educação da mediunidade e ao seu exercício edificante, face à instabilidade e insegurança de que se faz portadora.
A síndrome obsessiva, no entanto, revela a presença da faculdade mediúnica naquele que sofre o constrangimento espiritual dos maus Espíritos, pois estes somente a exercem como expressão da ignorância e loucura de que se fazem objeto, infelizes que também o são nos propósitos que alimentam e nas ações que executam.
A desorientação mediúnica, em razão de uma prática irregular, faculta obsessão por fascinação e subjugação a longo prazo, de recuperação difícil. Nesse sentido, a parasitose obsessiva pode, após demorado curso, dar lugar à distonia nervosa, o que facilita a instalação da loucura em suas variadas manifestações.
(MÉDIUNS E MEDIUNIDADES, Cap. XVI, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco-LEAL).

 É a mediunidade por si mesma responsável pela eclosão do fenômeno obsessivo?

Não é, porém, a mediunidade que responde pela eclosão do fenômeno obsessivo. Aliás, através do cultivo correto das faculdades mediúnicas é que se dispõe de um dos antídotos eficazes para esse flagelo, porquanto por meio delas se manifestam os perseguidores desencarnados, que se desvelam e vêm esgrimir as falsas razões nas quais se apoiam, buscando justificar a insânia.
Será, todavia, a transformação pessoal e moral do paciente que lhe concederá a recuperação da saúde mental, libertando-o do cobrador desnaturado.
O processo de reequilíbrio, porém, é lento, exigindo altas doses de paciência e de amor por parte do enfermo, como daqueles que lhe compartilham a experiência afetiva, social, familiar.
Sujeita a recidivas, como é compreensível, gera desconforto e desânimo, levando, desse modo, os que nela se encontram incursos ao abandono da terapia refazente, à desistência da luta, entregando-se, sem qualquer resistência, e deixando-se consumir.
Não se manifesta, entretanto, a alienação por obsessão exclusivamente no exercício da mediunidade, sendo comum a sua ocorrência em pessoas totalmente desinformadas e desconhecedoras dos mecanismos da sensibilidade psíquica... Iniciando-se o processo com sutileza ou irrompendo com violência, torna-se o individuo, após corrigida a desarmonia, portador de faculdades mediúnicas que jaziam em latência, graças às quais aquela se pôde manifestar.
Seja, porém, qual for o processo através de cujo mecanismo se apresenta, a obsessão resulta da identificação moral de litigantes que se encontram na mesma faixa vibratória, necessitados de reeducação, amor e elevação.
(MÉDIUNS E MEDIUNIDADES, Cap. XVI, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco - LEAL)

 A mediunidade pode ser um meio para sanar os processos obsessivos?

A mediunidade constitui abençoado meio para evitar, corrigir e sanar os processos obsessivos, quando exercida religiosamente, isto é, com unção, com espírito de caridade, voltada para a edificação do "reino de Deus" nas mentes e nos corações.
Nenhum médium, todavia, ou melhor dizendo, pessoa alguma está indene a padecer de agressões obsessivas, cabendo a todos a manutenção dos hábitos salutares, da vigilância moral e da oração mediante as ações enobrecidas, graças aos quais se adquirem resistências e defesas para o enfrentamento com as mentes doentias e perversas que pululam na Erraticidade inferior e se opõem ao progresso do homem, portanto, da humanidade.
A obsessão, no exercício da mediunidade, é alerta que não pode ser desconhecido, constituindo chamamento à responsabilidade e ao dever.
(MÉDIUNS E MEDIUNIDADES, Cap. XVI, Vianna de Carvalho/Divaldo P. Franco - LEAL)

Qualidade na prática Mediúnica                      " Projeto Manoel P. de Miranda "

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