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sábado, 28 de maio de 2016

Nova Era - O ESPIRITISMO E OS CÔNJUGES

Olá,

Sem entendimento e respeito, conciliação e afinidade espiritual torna-se difícil o êxito no casamento.
Todos os pretendentes à união conjugal carecem de estudar as circunstâncias do ajuste esponsalício antes do consórcio, para isso existindo o período natural do noivado.
Aspecto deveras importante para ser analisado será sempre o da crença religiosa.

Efetivamente, se a religião idêntica no casal contribui bastante para a estabilidade
do matrimônio, a diversidade dos pontos de vista não é um fator proibitivo da paz da
família. Mas se aparecem rixas no lar, oriunda do choque de opiniões religiosas
diferentes, a responsabilidade é claramente debitada aos esposos que se escolheram um
ao outro.
A tendência comum de um cônjuge é a de levar o outro a pensar e agir como ele
próprio, o que nem sempre é viável e nem pode ocorrer. Eis por que não lhes cabe
violentar situações e sentimentos, manejando imposições recíprocas, mormente no
sentido de se arrastarem a determinada crença religiosa.
Deve partir do cônjuge de fé sincera a iniciativa de patentear a qualidade das suas
convicções, em casa, pelo convite silencioso a elas, através do exemplo.
Não será por meio de discussões, censuras ou pilhérias em torno de assuntos
religiosos que se evidenciará algum dia a excelência de uma doutrina.
Ao invés de murmurações estéreis, urge dar provas de espiritualidade superior,
repetidas no dia-a-dia.
Em lugar de conceitos extremados nas prédicas fatigantes, vale mais a exposição da crença pela melhoria da conduta, positivando-se quão pior seria qualquer criatura sem o apoio da religião.
Para os espíritas jamais será construtivo constranger alguém a ler certas obras,
frequentar determinadas reuniões ou aceitar critérios especiais em matéria doutrinária.
Quem deseje modificar a crença do companheiro ou companheira, comece a
modificar a si mesmo, na vivência da abnegação pura, do serviço, da compreensão, do
bom-senso prático, salientando aos olhos do outro ou da outra a capacidade de
renovação dos princípios que abraça.
O cônjuge é a pessoa mais indicada para revelar as virtudes de uma crença ao
outro cônjuge.
Um simples ato de bondade, no recinto do lar, tem mais força persuasiva que uma
dezena de pregações num templo onde a criatura comparece contrariada.
Uma única prova de sacrifício entre duas pessoas que se defrontam, no convívio
diário, surge mais eficaz como agente de ensino que uma vintena de livros impostos para
leituras forçadas.
Em resumo, depende do cônjuge fazer a sua religião atrativa e estimulante para o
outro, ao contrário de mostrá-la fastidiosa ou incômoda.
Nos testemunhos de cada instante, no culto vivo do Evangelho em casa e na
lealdade à própria fé, persista de cada qual nas boas obras, porque, ante demonstrações
vivas de amor, cessam quaisquer azedumes da discórdia e todas as resistências da
incompreensão.

André Luiz e Waldo Vieira                                           " Opinião Espírita

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