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domingo, 12 de junho de 2016

Bem Viver - JOVENS E ADULTOS

Olá,

No momento atual do mundo, quando se repetem por todos os
recantos os impositivos da revisão do tratamento em favor da juventude, é razoável se aplique o mesmo critério para a madureza.
Nem conceituação de irresponsabilidade para os jovens.
Nem alegação de inutilidade para os adultos.
Em se corporificando na Terra, o Espírito, inicia uma viagem que vale por
estágio educativo; e, num estágio educativo, todas as fases são importantes.
Ninguém conquista certificado de competência numa faculdade de ensino
superior sem haver passado nas letras primárias, e ninguém consegue caminho seguro em semelhante iniciação sem apoio naqueles que amadureceram na escola da experiência.

Os jovens pedem a liberdade de crer em sua própria capacidade de realização.
Os adultos devem acreditar em sua capacidade própria de valorizar e aperfeiçoar as realizações da vida.
Na esfera do acatamento recíproco, os jovens podem criar campanhas de ação construtiva e os adultos precisam estabelecer campanhas contra a inação destrutiva, na qual muitos deles se põem a esperar improdutivamente a morte do corpo físico, qual se houvessem perdido a possibilidade e a obrigação de trabalhar.
Os jovens podem improvisar a formação de novos padrões para a existência e os adultos são naturalmente chamados a seleciona-los para que se conservem os que se mostrem bons, - tudo isso nas bases do respeito mútuo.
Não vemos qualquer conflito mais grave agora que noutras épocas, entre os mais moços e os menos moços.
O que existe é o anseio da juventude no sentido de se edificar segundo a sua própria vocação, tanto quanto anotamos na madureza a necessidade de aproveitar, com mais segurança e com espírito mais amplo de reconhecimento a Deus, os benefícios que a Providência Divina lhe propicia, através da ciência humana, a fim de viver, com vistas à permanência, tanto quanto possível, mais longe e mais útil nos quadros de serviço terrestre.
Concluindo, reconhecemos que tão livre e robusta é a mocidade para zelar, disciplinadamente, pelos seus próprios interesses, quanto robusta e livre é a madureza para defender a sua própria felicidade, pela aceitação da lei do trabalho que nos cabe a todos, em qualquer lugar, tempo, circunstância e condição, desde que se mostre agindo ponderadamente.
E, com relação a jovens e adultos que se transviam, desertando dos compromissos que assumem ou caindo no desrespeito à própria consciência, isso é outro problema, que não interfere com os nossos estudos, em torno da evolução.

 Emmanuel/Francisco C. Xavier                       “Trilha De Luz”

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