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quarta-feira, 8 de junho de 2016

Nova Era - SANTIDADE DE SUPERFÍCIE

Olá,

Muitos companheiros da convicção espírita costumam afirmar que:
Estão imbuídos de fé ardente, mas os inquisidores do passado que acendiam fogueiras pela imposição do "crê ou morre" também a possuíam;
Cultivam ilimitada cautela para não tombarem no erro, mas todos os religiosos que desertam da luta humana alegam prevenção contra o pecado para fugirem das obrigações sociais;
Adotam a tolerância invariável para com tudo, de modo a estarem completamente bem com todos, mas ao que nos parece, a História indica que o iniciador do comodismo perfeito, na edificação cristã, foi Pilatos, o juiz, que preferiu não examinar a grandeza de Jesus, a fim de não ter, nem sofrer problemas;

Agem unicamente sob o móvel das boas intenções e que, por isso mesmo, não
concordam com disciplina de método na prestação da caridade, mas todos os que
complicam as vidas alheias, a pretexto de fazerem o bem, na hora do desastre,
asseveram chorando que se achavam impelidos pelos mais puros intentos;
Obedecem apenas aos impulsos do coração, mas os penitenciários, quando inquiridos
sobre a motivação das faltas que o fizeram cair na criminalidade, esclarecem, de modo
geral, que atenderam tão-só aos ditames do sentimento;
Consideram, de maneira exclusiva, o burilamento do cérebro, mas do ponto de vista da
inteligência hipertrofiada no orgulho, todos os promotores de guerra, formaram e ainda
formam entre as cabeças mais cultas da Humanidade;
Os companheiros da seara espírita, no entanto, sabem com Allan Kardec que o espírita é
chamado a usar confiança e zelo, indulgência e bondade, pensamento e emoção, aliando
equilíbrio e fé raciocinada, na base da reforma íntima, com serviço incessante aos outros.
Por esse motivo, efetuando a própria libertação dos semelhantes das cadeias mentais
forjadas na Terra em nome da santidade de superfície, o espírita verdadeiro é conhecido
por seu devotamento ao bem de todas as criaturas, e pela coragem com que dá
testemunho da sua transformação moral.

André Luiz/Waldo Vieira                                 " Opinião Espírita"

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