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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Mediunidade - Obrigação primeiramente

Olá,

Médiuns interesseiros
 Como tudo pode tornar-se objeto de exploração, nada de
surpreendente haveria em que também quisessem explorar os Espíritos.

Resta saber como receberiam eles a coisa, dado que tal especulação viesse
a ser tentada. Diremos desde logo que nada se prestaria melhor ao charlatanismo
e à trapaça do que semelhante ofício. Muito mais numerosos
do que os falsos sonâmbulos, que já se conhecem, seriam os falsos médiuns
e este simples fato constituiria fundado motivo de desconfiança.
O desinteresse, ao contrário, é a mais peremptória resposta que se pode
dar aos que nos fenômenos só veem trampolinices. Não há charlatanismo
desinteressado.     O L.M.  Questão nº 304

Faze da mediunidade o instrumento com que possas desferir, entre as
criaturas irmãs, o teu hino de amor. Entretanto, não lhe situes os acordes em leilão.
Quanto o Sol, que não negocia com a própria luz, o Espírito não mercadeja com os próprios sentimentos.
Se a vaidade te exagera o valor, pensa um pouco e reconhecerás que a vida, junto de ti, pode suscitar a formação de valores novos que te lancem todas as possibilidades em plena sombra. E quando a ambição busque elevar-te à galeria de ouro, reflete na agonia mental de todos aqueles que descem da galeria de ouro para a névoa da morte.
Mediunidade é talento divino nas tuas mãos e a Divina Bondade nunca se vende.
Se pudéssemos definir Deus, seria licito repetir que Deus é amor e o amor é trabalho do bem por todas as direções. O trabalho, desse modo, é o alicerce da existência produtiva, assim como a raiz é o fundamento da árvore.
Se alguém disser que é necessário abandones as tuas tarefas a fim de que haja virtude no caminho do próximo, enredando-te ao ruído ou à festividade que a tua presença consiga criar onde estejas, não te esqueças que o Cristo pagou, em acerba renunciação, a própria fidelidade ao Supremo Senhor, na prestação de serviço aos homens.
Pregação sem exemplo é cheque sem fundos.
Angaria o teu sustento, com a disciplina da alma e o suor do rosto, e cede ao intercâmbio espiritual o tempo que lhe possas consagrar por oferta de ti mesmo.
Não te rendas a ilusões, nem te creias maior.
Além do manancial, corre a fonte; além da fonte, vem o córrego; além do córrego, desponta o riacho; além do riacho, aparece o rio e, além do rio, surge o mar.
Primeiro, a obrigação que nos purifique. E, depois da obrigação, entrega à mediunidade aquilo que lhe possas doar espontaneamente, sem qualquer tisna de interesse inferior, como sendo a tua quota de esforço puro na obra do bem geral.
Não importa seja pouco. O maior edifício começa tijolo a tijolo.
Por mais negra a escuridão, fina réstia de luz rompe a força das trevas.

Emmanuel/ Francisco C. Xavier                      " Seara dos Médiuns "  

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