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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Nova Era - ESPÍRITA EM FAMÍLIA NÃO ESPÍRITA

Olá,

Dos temas relacionados a grupos consanguíneos, temos a considerar um dos mais importantes para nós, qual seja aquele dos companheiros espíritas ligados a familiares que ainda não conseguem aceitar os ensinamentos do Espiritismo.
Frequentemente, os amigos incursos nessa prova recorrem ao Mundo Espiritual pedindo orientação. Suspiram por ambiente que lhes seja próprio aos ideais, querem afetos que lhes incentivem as realizações, e, porque o mundo Espiritual lhes respeite o livre-arbítrio, contornando-lhes os problemas, sem ferir-lhes a iniciativa, muitos deles entram em
dúvida, balançando o coração, entre o anseio de fuga e o acatamento ao dever.

O espírita, porém, comprometido com os parentes não espíritas, permanece acordado as
realidades da reencarnação; sabe que ninguém assume obrigações à revelia do foro
íntimo e que ninguém renasce sem motivo, nessa ou naquela equipe familiar. Seja
atendendo a exigências de afinidade, escolha, expiação ou tarefa específica, o Espírito
reencarna ou trabalha junto daqueles com quem lhe compete evoluir, aprimorar-se, quitar-se,
desincumbir-se de certos encargos ou atender a programas de ordem superior e, por
isso, não dispõe do direito de deserção da oficina doméstica, tão-só porque aí não
encontre criaturas capazes de lhe partilharem os sonhos de elevação.
Aliás, exatamente aí, na forja de inquietantes conflitos sentimentais, é que se edificará para a ascensão a que aspira.
Cônjuge difícil, pais incompreensivos, irmãos-enigmas ou filhos-problemas constituem na
Terra o corpo docente de que necessitamos na escola familiar. Com eles e por eles, é que
avaliamos as nossas próprias claudicações, de modo a corrigi-las.
Indiscutivelmente, em explanando assim, não induzimos companheiro algum a
compartilhar criminalidade em nome de obrigação.
Desejamos unicamente ponderar que não é razoável abandonar ou interromper ajustes
edificantes sem que a nossa consciência esteja em paz com o dever cumprido.
Sempre que nos reconheçamos desambientados na família do mundo, à face dos
princípios espíritas que os entes queridos não se mostrem, de imediato, dispostos a
abraçar, estamos na posição do devedor entre credores vários, com a valiosa possibilidade de ressarcir nossos débitos, ou na condição do aluno em curso intensivo de burilamento individual, com a bendita oportunidade de adquirir atestados de competência, em diversas lições.

Emmanuel/Francisco C. Xavier                        " Estude e Viva "

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