Digite aqui o assunto do seu interesse:

sábado, 10 de junho de 2017

Vida - ANTE O DIVÓRCIO

Olá,

Toda perturbação no lar, frustando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica.
 Qual acontece ao comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a
proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante.
No transporte caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano (e dizemos
aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes),

quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que, em se
repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular.
Essas falhas, no entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação
do veículo ou, propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a
regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da reencarnação no
presente, falhas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio, até que se desencadeie
o desequilíbrio maior.
Nesse sentido, vemos cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro,
desfazendo o matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de
adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por abuso de sovinice; notamos os que
arrasam a união conjugal em festas sociais permanentes e assinalamos os que a destroem
por demasia de solidão; encontramos os campeões da teimosia que acabam com a paz em
família, manejando atitudes do contra sistemático, diante de tudo e de todos, e identificamos
os que a exterminam pelo silêncio culposo, à frente do mal; surpreendemos os fanáticos da
limpeza, principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de
vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve cisco nos
móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a casa, desprezando a
higiene.
Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a
felicidade conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos,
parentes, tutores e afeiçoados são passageiros.
Alguém perguntará como situaremos o divórcio nestas comparações.
 Divorciar, a nosso ver,é deixar a locomotiva e seus anexos. Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da existência terrestre, com
autorização e administração das Leis Orgânicas da Providência Divina e, sendo assim, o
divórcio, expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável,
conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa
que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista.

Emmanuel/ Francisco C. Xavier                     " Luz no Lar "

Deixe seu comentário.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário ou dúvida. Terei prazer em respondê-lo.