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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Vida - Problemas no Matrimônio

Olá,

A exceção dos casos de relevantes compromissos morais, o
matrimônio, na Terra, constitui abençoada oportunidade redentora a dois, que não se pode desconsiderar sem gravames complicados.
Em toda união conjugal as responsabilidades são recíprocas,
exigindo de cada nubente uma expressiva contribuição, a benefício
do êxito de ambos, no tentame encetado.
Pedra angular da família — o culto dos deveres morais
—, a construção do lar nele se faz mediante as linhas seguras do
enobrecimento dos cônjuges, objetivando o equilíbrio da prole.

Somente reduzido número de pessoas, se prepara
convenientemente, antes de intentar o consórcio matrimonial; a
ausência desse cuidado, quase sempre, ocasiona desastre imediato
de consequências lamentáveis.
Açulados por paixões de vária ordem, que se estendem desde a
atribulação sexual aos jogos dos interesses monetários, deixam-se
colher por afugentes desvarios, que redundam maior débito entre os
consorciados e em relação à progenitura...
Iludidos, face aos recursos da atual situação tecnológica, adiam,
de início, o dever da paternidade sob justificativas indébitas,
convertendo o tálamo conjugal em recurso para o prazer como para
a leviandade, com que estiolam os melhores planos por momento
acalentados...
Logo despertam, espicaçados por antipatias e desajustes que
lhes parecem irreversíveis, supõem que somente a separação
constitui fórmula solucionadora quando não derrapam nas
escabrosidades que conduzem aos lúgubres crimes passionais.
Com a alma estiolada, quando a experiência se lhes converteu
em sofrimento, partem para novos conúbios amorosos, carregando
lembranças tormentosas, que se transformam em pesadas cargas
emocionais desequilibrantes.
Alguns, dentre os que jazem vitimados por acerbas
incompreensões e anseiam refazer o caminho, se identificam com
outros espíritos aos quais se apegam, sôfregos, explicando tratar-se
de almas gêmeas ou afins, não receando desfazer um ou dois lares
para constituir outro, por certo, de efêmera duração.
Outros, saturados, debandam na direção de aventuras vis,
envenenando-se vagarosamente.
Enquanto a juventude lhes acena oportunidades, usufruem-nas,
sem fixações de afeto, nem intensidade de abnegação.
Surpreendidos pela velhice prematura, que o desgaste lhes impõe,
ou chegados à idade do cansaço natural, inconformam-se,
acalentando pessimismo e cultivando os resíduos das paixões e
mágoas que os enlouquecem, a pouco e pouco.
O amor é de origem divina. Quanto mais se doa, mais
multiplica sem jamais exaurir-se.
Partidários da libertinagem, porém, empenham-se em
insensata cruzada para torná-lo livre, como se jamais não o
houvera sido. Confundem-no com sensualidade e pensam
convertê-lo apenas em instinto primitivo, padronizado pelos
impulsos da sexualidade atribulada.
Liberdade para amar, sem dúvida, disciplina para o sexo,
também.
Amor é emoção, sexo sensação.
Compreensivelmente, mesmo nas uniões mais ajustadas,
irrompem desentendimentos, incompreensões, discórdias que o
amor suplanta.
O matrimônio, desse modo, é uma sociedade de ajuda mútua,
cujos bens são os filhos — Espíritos com os quais nos encontramos
vinculados pelos processos e necessidades da evolução.
Pensa, portanto, refletindo antes de casar. Reflexiona, porém,
muito antes de debandar, após assumidos os compromissos.
As dúvidas projetadas para o futuro sempre surgem em horas
inesperadas com juros capitalizados. O que puderes reparar agora
não transfiras para amanhã. Enquanto luz tua ensancha, produze
bens valiosos e não te arrependerás.
Tendo em vista a elevação do casamento, Jesus abençoou-o
em Caná com a Sua presença, tornando-o como parte inicial do
Seu ministério público entre os homens.
E Paulo, o discípulo por excelência, pensando nos deveres de
incorruptibilidade matrimonial, escreveu, conforme epístola número
5, aos efésios, nos versículos 22 e 25: “as mulheres sejam sujeitas
a seus maridos, como ao Senhor... Assim também devem os
maridos amar a suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem
ama a sua mulher, ama-se a si mesmo “. Em tão nobre conceito
não há subserviência feminina nem pequenez masculina, antes,
ajustamento dos dois para a felicidade no matrimônio.

Joanna de Ângelis/Divaldo P Franco " S.O.S. Família "

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