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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Nova Era - AMOR E ORGANIZAÇÃO

Olá,

Alguns companheiros de ideal nas fileiras da Nova Revelação costumam afirmar que a
Doutrina Espírita carece unicamente de amor e de nenhuma organização. Afirmativa
temerária que exige reparos especiais.
O Espiritismo efetivamente não comporta nobiliarquia, ritos, privilégios. Daí, no entanto,
a dizer que dispensa formação de tarefas e responsabilidades há muita distância.

Intuitiva a imposição do amor em qualquer obra do bem, como o ar que se respira.
Amor à feição de sol que tudo aqueça e ilumine.
O amor, porém, exige a constituição de deveres para não se degenerar em capricho.
Deveres reclamam definições.
Definições pedem ordem.
Amor será a manutenção do engenho da vida.
A máquina, contudo, não funciona sem o movimento sincrônico das peças que
necessitam atender ao papel que lhes cabe no lugar certo.
O Criador, nos atributos que lhe adjudiquemos é, na essência, amor infinito. Nem por
isso deixou de estabelecer cada criatura na posição exata em que é trazida a servir.
Pessegueiros e laranjeiras dão frutos sem trocar os característicos em que se
exprimem.
Nuvens e fontes são veículos dágua sem se confundirem quanto ao local de onde
fluem.
Amor comanda a existência do homem físico, e o homem físico não vive sem as
vísceras organizadas.
A ciência pode crescer e ampliar-se no sem-fim da inteligência porque a organização não
falha nos processos da vida.
Não nos enganemos com falsas premissas de santificação prematura.
Amor sim e sempre.
Estejamos, todavia, atentos às obrigações que nos competem, respeitando-nos
mutuamente e produzindo para o bem geral, na função a que fomos chamados, cientes
de que a Doutrina Espírita é um corpo em si e que a cabeça não faz o serviço das mãos
e nem as mãos o trabalho dos pés.

Emmanuel/Francisco C. Xavier      "Sol nas Almas "

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